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12 de dez. de 2010

TDAH- Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade



Certamente podemos encontrar em todas as salas de aula crianças e adolescentes, extremamente inquietos e desatentos, que não conseguem controlar a agitação interna que os leva a se comportar inadequadamente por exemplo, a perambular pela sala, a provocar os colegas, a desafiar a autoridade dos adultos, a não realizar as suas atividades, a não se concentrar, etc. e consequentemente a terem um baixo desempenho acadêmico e prejuízos nas relações sociais.

Essas crianças e adolescentes podem estar sinalizando, com esses comportamentos, um transtorno mental crônico, neurobiológico, multifatorial caracterizado pela dificuldade em prestar atenção, hiperatividade e impulsividade que combinadas em graus variados e manifestados já na primeira infância e em vários contextos persistem por toda a vida adulta, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

As pessoas não se tornam TDAH, mas nascem com o transtorno. Esse dado é um subsídio para que os educadores identifiquem os sintomas nas crianças no início da vida escolar e possam encaminhá-las para uma avaliação e tratamento multidisciplinar contribuindo assim para que tenham uma melhora na qualidade de vida.


CÓDIGO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA - ABPp Reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96

CAPÍTULO I -DOS PRINCÍPIOS

Artigo 1º
A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.

Parágrafo único
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem.

Artigo 2º
A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios.

Artigo 3º
O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo.

Artigo 4º
Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministradoem estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal.

Artigo 5º
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia.


PEDAGOGIA - Estudo de Caso - 1- continuação

REESCRITA " O MENINO QUE MENTIA   30/7/2010
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
– Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo  nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
– Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.

Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

11 de dez. de 2010

PEDAGOGIA - Estudo de Caso - 1

Situação Didática: Avaliação Diagnóstica da Competência Leitora.

Data: 26/2/2010
Aplicadora: Professora
Aluno: Menino, 12 anos, 6º ano do ciclo II
Queixa:  
Nível de leitura muito abaixo do esperado para sua série.
Dificuldade na sequenciação de letras em palavras, com enunciados de problemas matemáticos, na expressão escrita, na elaboração de textos escritos, na organização da escrita, na compreensão de textos e na compreensão da linguagem não verbal. Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafemas.  Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro do tempo. Discalculia. Memória de trabalho prejudicada. Déficit de Atenção.

Encaminhamento da atividade:
Leitura em voz alta pela professora do conto (já conhecido pelo aluno): "A leiteira e o balde de leite".
Leitura silenciosa feita pelo aluno.
Reconto pelo aluno.
Produção textual.

24 de nov. de 2010

"Epilepsia fora das sombras" - Professora/Professor, você saberia identificar e agir diante de uma crise de epilepsia em alunos na sala de aula?

Esse vídeo é fantástico. Nele você poderá conhecer como se dão algumas das crises de epilepsia. Sugiro que você o assista até o final. É surpreendente!
Gostaria de fazer um alerta sobre um tipo de crise de epilepsia que é mais comum do que imaginamos.
Os pais devem ficar alertas quando o seu bebê em determinados (e vários)  momentos parece levar um "sustinho". Quando esse "sustinho" ocorrer sem  um estímulo desencadeante -como alguém o assustando ou algum barulho- é muito perigoso, pois é uma crise generalizada de epilepsia muito comum em recém-nascidos e em crianças bem pequenas. Os pais devem procurar um médico, pois há uma possibilidade de ser Síndrome de West uma síndrome neurológica muito grave.






16 de nov. de 2010

Crescimento e desenvolvimento ponderal.


O crescimento e o desenvolvimento ponderal das crianças e dos adolescentes se dão por meio de fases e estão estritamente ligados aos seus hábitos alimentares e ao equilíbrio na produção hormonal que os estimula.

A primeira infância que vai do primeiro ano e se prolonga até por volta dos três anos de idade, é a fase na qual há o maior crescimento pós-natal. A alimentação e a boa nutrição são fundamentais para o desenvolvimento dessa criança que, apenas nessa fase, apresenta um grande crescimento, em média de 55 cm.

Já na segunda infância, período que vai dos quatro aos oito anos de idade,  há uma relativa estabilidade no crescimento que depende, principalmente, da produção hormonal, especificamente dos hormônios do crescimento e tireoidiano. Nessa fase a criança deve apresentar um crescimento de 4 a 8 cm por ano e por ser um período de menor freqüência ao pediatra os pais devem ficar atentos ao desenvolvimento adequado dos seus filhos.

Na puberdade, dos 9 aos 11 anos, mudanças características ocorrem nos corpos dos meninos e das meninas por conta das questões hormonais. Nessa fase além da desaceleração do crescimento que ocorre de forma gradual até que atinja uma estabilidade voltando a acelerar na adolescência em diferentes níveis entre os meninos e meninas, ocorre também o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, o desenvolvimento das mamas, a evolução do pênis, a  menstruação, etc.  

Os pais devem acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos observando problemas que possam ocorrer nessas fases e lançar mão de uma tabela ou um gráfico de crescimento para que possa comparar a sua altura e características físicas com a da população em geral.

Além da alimentação adequada e da produção hormonal outros fatores influenciam o desenvolvimento e a estatura final do indivíduo como a prática de  atividades físicas, a qualidade do sono, as doenças crônicas, a genética, condições de higiene e problemas psicológicos.

Distúrbios alimentares :: Anorexia, bulimia, e obesidade ::

Os distúrbios alimentares como a Anorexia e Bulimia nervosas e a obesidade estão matando um grande número de crianças e adolescentes em todos os lugares do mundo. 


 Crianças e adolescentes estão cada vez mais expostos a um excesso de consumo de calorias. Estão sendo “massacrados” pelas mídias e pelas redes sociais que instigam o culto à magreza e à idolatria de corpos anoréxicos, assim como às práticas da Bulimia e de Bullying que  também estão muito presentes nas escolas e no convívio social. 


Em casa recebem alimentação inadequada, permanecem horas assistindo TV ou no computador, ingerem refrigerantes em grandes quantidades e na escola rejeitam a alimentação balanceada disponível preferindo ingerir salgadinhos extremamente calóricos e sem nenhum valor nutricional,  não participam de atividades físicas (tornaram-se observadores) e estão cada dia mais sedentários e obesos.



Podemos encontrar nas escolas alunos, principalmente meninas, com baixa auto-estima por conta da obesidade e também outros extremamente magros que se percebem  obesos e por isso  rejeitam qualquer tipo de alimentação e orientação.



 Essa realidade é um alerta aos pais para com o cuidado com a alimentação dos seus filhos e para a observação dos seus comportamentos que sugerem distúrbios como a Bulimia e Anorexia nervosas. 

É responsabilidade dos pais cuidar da saúde mental e física dos seus filhos e da escola tratar dessas questões no seu interior, por meio  da informação, conscientização, do estudos de casos e debates sobre os temas, pois  várias das crianças e jovens  que são seus alunos já apresentam alguns desses distúrbios estão caminhando para a morte. 

A educação para mudança de hábitos alimentares  e de estilo de vida contribuem  para que nossas crianças e adolescentes tornem-se adultos saudáveis e sejam cidadãos ativos na nossa sociedade. O olhar atento de quem os alimenta e os educa é que vai determinar o nível de qualidade de vida que eles terão.

15 de nov. de 2010

Cartilha do Educador: Educando com a ajuda das Neurociências

Eis aqui o resultado do Projeto Atenção Brasil, do Insituto Glia. 
Os dados obtidos subsidiaram a elaboração dessa Cartilha que orienta e auxilia os pais, os professores e todos aqueles que estejam envolvidos com a educação, na observação da saúde mental e desenvolvimento das crianças e dos adolescentes brasileiros.
Essa Cartilha é de domínio público, portanto pode (e deve) ser baixada no seu computador e  ser  amplamente divulgada para todos os educadores.
Agradeço ao Dr. Marco Antônio Arruda e à equipe do Instituto GLIA pela oportunidade de poder contribuir com um trabalho de extrema importância.


 
CLIQUE em " Full " para visualização integral da cartilha
Neste link você pode fazer o Download da Cartilha do Educador: Educando com a Neurociências . Basta clicar aqui.
View more documents from noritadastre.

Crescimento, maturação e plasticidade do Sistema Nervoso




CRESCIMENTO
O crescimento atualmente é uma área muito estudada e que está despertando interesse de vários profissionais.
Como se dá o crescimento das crianças? Por que elas crescem diferentemente? Quais fatores influenciam o crescimento?
Para responder à essas perguntas elaborei um esquema prático para a análise e a observação dos pais e dos educadores.
Alguns dos fatores que prejudicam o crescimento também estão associados a algumas dificuldades de aprendizagem. Portanto, pais e professores devem ficar atentos também ao desenvolvimento físico e motor das crianças e dos adolescentes.


CRESCIMENTO FÍSICO
*      Processo associado com o aumento  do tamanho estrutural: altura, peso e massa corporal durante a infância.
*      O crescimento é mais rápido até mais ou menos os 8 anos, gradualmente desacelera e retoma no início da puberdade
*      Refere-se à totalidade da alteração física.

0 a 3 anos
*       Ganho de peso até 1 ano de idade equivale a mais ou menos o dobro ou triplo do peso do nascimento;
*       Ganho de altura com 1 ano de idade:  aumento de 50% do nascimento;
*       Nos anos seguintes  os ganhos são menores;
*       O cérebro está em constante desenvolvimento: sugar, sorrir (reflexos, espontâneos) andar e falar.

Dos 3 aos 8 anos


14 de nov. de 2010

Doenças Neurológicas

As doenças neurológicas estão cada vez mais presentes nos indivíduos brasileiros e o número de casos está chegando a níveis alarmantes.

Nas nossas escolas muitas das nossas crianças e adolescentes apresentam algum tipo de doença neurológica, já diagnosticada, mas muitos deles não têm o diagnóstico mesmo que apresentem algum sintoma e/ou sequela.
O aumento da expectativa de vida dos brasileiros está contribuindo para que a nossa população se torne 
de idosos. Pesquisa do ano de 2004 aponta que há seis idosos para cada cinco crianças com até cinco anos, ou seja, proporcionalmente a nossa população já está envelhecendo.
Isso nos leva a refletir que havendo uma população que vive  mais por conta do declínio no número de doenças infecciosas e parasitárias nos últimos 70 anos,  esta mesma população deva estar vivendo com melhor qualidade de vida.
Mas, o que os dados das pesquisas nos apontam é que outras doenças e condições surgiram nesse período, dentre elas as causadas por fatores externos e fatores do sistema circulatório e que esses casos podem ser tratados e controlados.

EPILEPSIA





 









Personagens da história mundial, que contribuíram com a nossa sociedade como Van Gogh, Napoleão Bonaparte, Machado de Assis, Alfred Nobel, Joana D’Arc, etc. tiveram epilepsia. Isso significa que as pessoas portadoras de Epilepsia não são menos inteligentes e que atualmente, com os avanços da medicina, elas podem ter uma qualidade de vida muito melhor que esses personagens tiveram nas suas épocas.

EPILEPSIA:
  • Condição neurológica grave muito comum que acomete 1-2% da população brasileira, ou seja, 3 milhões de pessoas;
  • Aproximadamente 50% dos casos começam na infância ou  na adolescência;
  • Ainda hoje essas pessoas, com epilepsia, são estigmatizadas e discriminadas na nossa sociedade por conta da falta do conhecimento de que essa é uma condição tratável.
Em 1997 foi lançada uma campanha global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) “Epilepsia fora das sombras” atendimento e tratamento da epilepsia.
ASPE- ONG Executora Oficial da Campanha Global” Epilepsia Fora das Sombras” da O.M.S no Brasil
“Esta campanha desenvolve projetos em diversos locais do mundo com o objetivo de melhorar a identificação e o manejo das pessoas com epilepsia, incrementando a participação da comunidade e criando um modelo de tratamento integral aos pacientes e familiares. Em 2001, a Campanha Global entrou na sua segunda fase com a instituição de projetos demonstrativos que visam formular através de metodologia científica um modelo de tratamento aos pacientes com epilepsia. Têm como objetivo investigar e testar a eficácia de um programa de intervenção que melhore o diagnóstico e tratamento da epilepsia usando drogas de primeira linha e que reduza o impacto do estigma na epilepsia. Quatro países, China, Senegal, Zimbábue e Brasil participam oficialmente desta segunda fase da Campanha Global.
O projeto demonstrativo brasileiro está em andamento desde 23 de setembro de 2002, coordenado e executado pelo projeto ASPE (Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia), uma organização civil, não-governamental, sem fins lucrativos, de direito privado, de caráter médico-social fundada em 27/03/2002, com sede jurídica na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, endereço eletrônico ASPE: www.aspebrasil.org .
A ASPE foi formada então, a partir desta Campanha Global, e conta hoje com os seguintes departamentos: científico, médico, educação, psico-social e comunicação.”
Disponível em < http://www.aspebrasil.org/quemsomos.php > Acesso em  20/9/2010  
DEFINIÇÃO
É uma condição neurológica crônica grave caracterizada por:
·        Crises epiléticas repetidas no intervalo maior que 24 h.
·        Na ausência de febre. A convulsão febril é causada por um fator externo – a febre,  nesse caso a convulsão não é epilepsia.
·        Na ausência de infecções no sistema nervoso ou intoxicação. Ex. convulsões por overdose de drogas não é epilepsia.


COMO SÃO AS CRISES

A importância do sono para a consolidação do aprendizado

O ser humano holístico  reflete, irradia, projeta a integração total das suas dimensões física, afetiva e emocional nos mais variados instantes da sua existência.

Na questão da aprendizagem sabemos que para que ela ocorra, ou que avance, de maneira natural  o sujeito deve estar em equilíbrio, pois  sem um organismo que responda bem aos estímulos o aprendizado não ocorrerá de maneira natural, mas sim dependerá de outros ou mais estímulos extras direcionados e em tempos diferenciados.

Uma boa noite de sono é fundamental para a boa reparação das células e para que haja a consolidação do conhecimento, a sua sedimentação.

Como poderíamos  imaginar que situações às quais nos expomos diariamente  como a luminosidade do dia, a qualidade do sono, o equilíbrio hormonal, possam interferir diretamente no processo de aprendizado? 

Nós podemos saber que o simples ato de dormir faça bem para o nosso corpo físico, “que nos ajuda a crescer”, mas não imaginamos o quanto atitudes simples e cotidianas colaboram para que vivamos bem ou mal e que afetam profundamente a nossa vida e principalmente a das nossas crianças e adolescentes.

Pois bem, “carregamos” nosso corpo físico e emocional para todos os espaços e tempos sem nos darmos conta da total interdependência que há entre eles. Sofremos com os nossos desequilíbrios e fazemos com que outros também sofram simplesmente por ignorarmos as possibilidades de termos uma qualidade de vida muito melhor.

Pais e educadores que somos deveríamos buscar conhecer as causas das dificuldades dos nossos filhos e dos nossos alunos, além das nossas próprias, para tentarmos mudar a realidade desfazendo-nos de algumas atitudes prejudiciais  e substituindo-as por outras  mais simples como dormir mais e melhor; investir nos momentos de lazer de forma produtiva e benéfica para o nosso corpo holístico e  buscar o conhecimento para poder transformar.

Como educadores, precisamos nos lembrar  de que a qualidade do sono é fundamental para a consolidação do aprendizado, para que consolidemos  todo o conhecimento adquirido e vivido durante o dia e  que a qualidade do nosso aprendizado depende totalmente do equilíbrio das funções orgânicas  que refletem tanto na dimensão emocional como na física.

Ritmos biológicos, ciclo sono-vigília e a Aprendizagem

O que acontece conosco nas 24 horas do dia?
1/3 do dia passamos dormindo.
O que o cérebro faz durante esse período?
  
 Ritmo  Circadiano
É o ritmo do nosso ciclo biológico  e de qualquer outro ser vivo, influenciado pela luz solar. Esse ritmo é desenvolvido em aproximadamente um dia (circadies = cerca de um dia).

Aspectos que regulam o nosso ritmo circadiano.  

O cérebro comanda a liberação de vários hormônios.A glândula pituitária libera hormônios para os órgãos.

  •  Adrenal ou supra-renal
  • Ossos
  • Músculos
  • Pele
  • Tireóide
  • Glândulas sexuais
  • Rins

Boa parte desses hormônios liberados pela Pituitária têm um CICLO DE LIBERAÇÃO DE ACORDO COM O PERÍODO DO DIA.
A influência direta da luz solar  estimula a liberação do hormônio, conforme o horário do dia.

HORMÔNIOS

MELATONINA = ajuda a regular o ciclo do sono e vigília.

CORTISOL = é liberado  conforme o horário. Produzido pela glândula adrenal serve sobretudo para gerar energia e minimizar os efeitos imunológicos diminuindo inflamações. Pela manhã  há uma liberação maior  do cortisol proporcionando  energia para desenvolvermos as nossas atividades diárias.

DO CRESCIMENTO: liberados  somente na fase profunda do sono.
Crianças que têm o  sono alterado apresentam uma  taxa de crescimento levemente menor que a criança que dorme bem.

Estudos do sono.

APRENDIZAGEM



É uma mudança interna do indivíduo deduzida de uma melhora relativamente permanente  em seu desempenho, como resultado da prática. (Magill 1984).
Relativamente permanentes  porque nós esperamos que uma aprendizagem  seja sempre usada na vida.
  • É um processo de aquisição da informação da incorporação de um novo comportamento.
  • Para que aconteça a aprendizagem é  preciso a interação de alguns fatores:
    • Emocionais, neurológicos, relacionais (ambiente social)  e ambientais.
  • É o centro do processo educativo.
  • A ênfase educacional está centrada na aprendizagem, onde o professor é um co-autor do processo de aprendizagem dos alunos → o conhecimento é construído e reconstruído continuamente na relação professor aluno.
Através desse processo de aprendizagem conseguimos ter novas formas de comunicação, novas habilidades novas competências através da relação professor-aluno.

PROCESSOS ENVOLVIDOS NA APRENDIZAGEM 


Memória

A memória é fundamental para a aprendizagem, pois ela é a capacidade que temos de adquirir, formar, conservar informações e  recuperá-las, de acordo com as nossas necessidades  para utilizá-las no presente.   

Sendo uma das funções cognitivas mais utilizadas pelos seres humanos, faz a manutenção de todo material aprendido. É a persistência do aprendizado.

Memória e aprendizagem são a estrutura básica para os conhecimentos, habilidades e planejamentos, pois envolvem as orientações temporais, espaciais,  habilidades mentais e intelectuais, permitindo aos indivíduos se situarem no presente e planejarem o seu futuro, considerando sempre o seu passado.

Não há como dissociar a memória da aprendizagem, pois para que a aprendizagem ocorra é fundamental que as informações e os conhecimentos adquiridos se consolidem na memória.


23 de jul. de 2010

Saúde Mental das crianças e adolescentes brasileiros- Dados da pesquisa

Atenção Brasil !




Fosse você um menino adolescente de classe econômica baixa, filho de pais separados e vivendo apenas com a mãe, analfabeta e que fez uso de tabaco e álcool durante a sua gestação, suas chances de ter índices normais de Saúde Mental e bom desempenho escolar seriam consideravelmente menores, concorda? Pois então, vejamos: por ser menino um risco 60% maior de ter baixos índices de Saúde Mental e baixo desempenho escolar, por ser adolescente 41%, por pertencer a classe econômica D ou E 210%, por ter pais separados 100%, por não morar com ambos os pais 220%, pelo baixo grau de instrução do chefe da família 250% e, por sua mãe ter usado tabaco ou álcool durante a gestação, respectivamente, 80% e 140% maior o risco de fracasso.


2 de mai. de 2010

NEUROCIÊNCIAS DA APRENDIZAGEM

 
 Para nós educadores, que convivemos com as dificuldades de aprendizagem dos nossos alunos, é de extrema e fundamental importância compreendermos como ocorre a aprendizagem no cérebro humano.

Embora seja um enorme desafio, essa compreensão de como o cérebro aprende abrirá as portas para que possamos intervir nesse processo - de aprendizagem- no exato momento em que ele está ocorrendo, ou seja, poderemos sim criar o ambiente e o estímulo propícios para que os alunos superem as suas dificuldades.

 As Neurociências da Aprendizagem desvendam o"mistério" do aprender. Esse novo ramo da ciência está aí para que possamos compreender como o cérebro humano aprende e como se processa a aprendizagem nesse magnífico "mundo".



 
Para o nosso cérebro tudo é possível. Neurônios espelhos, sinapses, plasticidade cerebral...

1 de mai. de 2010

Como anda a saúde mental de nossas crianças e adolescentes? "Congresso Aprender Criança - 2010"



Para que ocorra a aprendizagem o ser humano precisa de algumas condições básicas como:
  1. ter o  organismo em condições físicas que possibilitem a aprendizagem;
  2. Um ambiente estimulante, motivador,  com material potencialmente significativo que desperte o interesse e a curiosidade;
  3. Estrutura cognitiva apta a estabelecer relações e
  4. Uma estrutura psíquica íntegra, capaz de suportar o desejo de aprender.
Crianças e adolescentes encontram obstáculos na vida acadêmica por conta de vários fatores, dentre eles estão as dificuldades de aprendizagem e/ou  um comprometimento em alguma das condições básicas descritas acima.

Em minha profissão tenho contato diário com crianças e adolescentes que  fracassam na escola por conta das dificuldades, distúrbios e/ou transtornos de aprendizagem. Essas crianças e adolescentes não entendem o "porquê" desse fracasso. Muitos se consideram "burros"(sic) e diferentes dos demais alunos do seu grupo. Acreditam serem incapazes de aprender e acabam por desenvolverem baixa auto-estima.


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