Parasita altera química do cérebro e manipula mente de hospedeiro.
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE
14/11/2011
Em estudo recente na revista científica de acesso livre "PLoS One", cientistas liderados por
Glenn McConkey, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, verificaram que o
micro-organismo aumenta várias vezes a produção da molécula dopamina em
neurônios de camundongos e em células cultivadas in vitro.
Em pessoas, mudanças nos níveis de dopamina estão relacionadas com
uma série de problemas psiquiátricos, como a esquizofrenia. Portanto, é como se
o T. gondii induzisse uma doença mental nos camundongos
infectados.
..........................................
NOS NEURÔNIOS
Na nova pesquisa, a equipe britânica usou técnicas que flagraram a
dopamina sobrando nos cistos de T. gondii que costumam se
formar no cérebro de camundongos infectados há bastante tempo pelo parasita.
Eles também mostraram que, muito provavelmente, o parasita está aumentando a produção de dopamina lançando nos neurônios grande quantidade de uma substância que é essencial para a fabricação do mensageiro químico do cérebro.
Leia mais
.........................................................................................
.........................................................................................
Notícia 2 - Comunidade
Aprender Criança
Álcool, gestação e concepto.
23/2/2012
Profª Dra. Maria Valeriana Moura-Ribeiro
Nas
últimas cinco décadas a literatura internacional tem publicado trabalhos
valorizando os avanços na saúde materno fetal, nos cuidados obstétricos com
notáveis aprimoramentos da Medicina neonatal em unidades de tratamento
intensivo. As delineações de pesquisas bem conduzidas em populações hígidas
normais, proporcionou a organização de curvas padrões demonstrativas da
evolução do crescimento linear, estatura, peso e perímetros, indicadores
sensíveis da saúde e bem estar infantil.
Conjuntamente, foram definidos parâmetros e normatizações
evolutivas relacionadas ao neurodesenvolvimento, observando aquisições motoras,
posturais, cognitivas, comportamentais e do aprendizado em lactentes,
pré-escolares e escolares. No entanto, ao se traçar as referidas normatizações
direcionadas a crianças saudáveis, a partir de 1970 surgiu a necessidade da
caracterização de fatores de risco e proteção para crianças e gestantes. Dessa
forma os indivíduos (crianças e gestantes) poderiam estar expostos a um ou
vários fatores adversos.
.............................................................................................
Notícia 3 - Comunidade Aprender Criança
Tempo
excessivo na TV ou computador prejudica habilidades sociais dos adolescentes.
30/5/2010
ADMINISTRADOR
Segundo um recente
estudo publicado na conceituada revista Archives of Pediatrics &
Adolescent Medicine, adolescentes que gastam muito tempo na televisão ou no
computador apresentam menor desempenho em habilidades sociais.
Nos últimos 20 anos
os jovens têm feito uso cada vez mais frequente de ferramentas de informação e
diversão que utilizam monitores, como videogames, telefones celulares,
televisores, computadores, etc. A atração gerada por esses recursos
tecnológicos provoca excitação e deslocam a criança e o jovem de outras
atividades, sobretudo físicas e sociais, que são fundamentais para a sua saúde
e desenvolvimento.
Um grande interesse
existe em sabermos como o tempo gasto em frente a um monitor de televisão ou
computador afeta a qualidade do relacionamento com a família e os amigos.
Rosalina Richards, PhD da Universidade de Otago em Dunedin (Nova Zelândia),
avaliou 3.043 adolescentes entre 14 e 15 anos de idade através de um
questionário sobre hábitos e relacionamentos e concluiu que quanto maior o tempo
gasto pelo adolescente assistindo televisão ou no computador, maior a chance de
ter um pobre relacionamento com os pais. Os pesquisadores puderam estimar que o
risco em ter um pobre relacionamento com os pais aumenta 4% a cada hora de TV
ao dia e 5% a cada hora de computador. Por outro lado, os adolescentes que
passam mais tempo lendo e fazendo as lições de casa mostram um melhor nível de
relacionamento com seus pais.
..........................................................................................................
Notícia 4 - Comunidade Aprender Criança
“Bullies” não
passam de grandes tímidos!
30/5/2010
ADMINISTRADOR
Quando pensamos em alguém que sofre de ansiedade social, a tendência é
caracterizarmos essa pessoa como tímida, inibida ou submissa. Um estudo dos
psicólogos americanos Todd Kashdan e Patrick Mcknight da Universidade George
Mason sugere a existência de um subtipo de ansiedade social em pessoas que agem
agressivamente como os bullies (agentes do bullying).
O estudo, intitulado “O lado negro da ansiedade social: quando impulsos
agressivos prevalecem sobre a inibição e a timidez”, foi publicado na seção
“tendências atuais” da revista Psychological Science.
Kashdan e McKnight encontraram as evidências em adultos diagnosticados
com um subtipo do Transtorno de Ansiedade Social (TAS) que apresentavam uma
tendência a comportamentos violentos, uso de substâncias e outros
comportamentos de risco, situações que causam sensações de prazer momentâneo,
mas que ao longo do tempo afetam significativamente a qualidade de vida do
indivíduo.
“Frequentemente não percebemos os problemas latentes em pessoas a nossa
volta. Pais e professores podem pensar que seus filhos e alunos sejam bullies
ou apresentem outros desvios do comportamento por terem uma conduta antisocial.
Às vezes, no entanto, ao nos aprofundarmos nos motivos de suas ações,
descobrimos a presença de ansiedade social e de um medo extremo de serem
julgados. Uma vez que isso ocorra, a intervenção terapêutica deverá ser
totalmente diferente” diz Kashdan.
Kashdan e McKnight acreditam que ao aprofundarmos nosso conhecimento nas
causas desse tipo de comportamento extremo nos ajudará a entender melhor como
as pessoas interagem em sociedade.
“O mesmo pode ser dito em relação ao mundo dos adultos, nas disputas que
ocorrem no ambiente de trabalho, nos relacionamentos amorosos e sociais.
Facilmente nos enganamos em atribuir determinados comportamentos à
impulsividade e agressividade. Na verdade, o que suspeitamos é que a ansiedade
social é um problema latente para um grande número de pessoas”, diz Kashdan.
As pesquisas indicam que futuros estudos neste subgrupo podem ajudar os
psicólogos a entender e melhor intervir nesses comportamentos.
“Experimentos recentes indicam que pessoas podem ser treinadas a
fortalecer suas habilidades de autocontrole e assim melhor inibir sua
impulsividade e regular melhor suas emoções, diz McKnight.
Resumindo, treinar as pessoas a melhor se controlarem, seja em seus hábitos,
atividades físicas ou intelectuais, estimula sua força de vontade quando o seu
auto-controle é testado com sucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela sua visita.
Deixe aqui o seu comentário e sugestões de temas.