Por
Norita M. Dastre
A Epilepsia é uma condição neurológica grave mais comum na infância e na terceira idade no mundo todo. Estima-se que no Brasil cerca de três milhões de pessoas são acometidas pela Epilepsia e dentre elas 50% são crianças. Pesquisa aponta que onze em cada mil sujeitos com Epilepsia têm de cinco a quatorze anos, ou seja, são as crianças e os adolescentes em idade escolar. O maior número de casos de epilepsia se encontra na população de baixa renda e nos extremos da faixa etária: infância e na terceira idade como uma das sequelas do AVC.
Norita M. Dastre
A Epilepsia é uma condição neurológica grave mais comum na infância e na terceira idade no mundo todo. Estima-se que no Brasil cerca de três milhões de pessoas são acometidas pela Epilepsia e dentre elas 50% são crianças. Pesquisa aponta que onze em cada mil sujeitos com Epilepsia têm de cinco a quatorze anos, ou seja, são as crianças e os adolescentes em idade escolar. O maior número de casos de epilepsia se encontra na população de baixa renda e nos extremos da faixa etária: infância e na terceira idade como uma das sequelas do AVC.
Segundo o
Dr. Li Li Min, Neurologista professor da Universidade de São Paulo, nos países em desenvolvimento a maioria dos
pacientes com epilepsia não recebe tratamento adequado e sofre estigmatização
pelo diagnóstico.
Esses
dados expressivos apontam para a necessidade de investimentos em ações de
divulgação sobre a doença para a conscientização da população sobre os fatores de
risco para a Epilepsia, os tratamentos disponíveis nos equipamentos de saúde
pública, sobre o que está sendo produzido cientificamente e acerca da
assistência à saúde das pessoas com epilepsia.
O desconhecimento sobre a doença associado às crenças da população fundamentam o preconceito que muitas vezes surge na própria família e estende-se a outros grupos sociais dos quais as crianças e adolescentes participam, fazendo com que eles sofram com o estigma e sejam alijados do direito de participar ativamente da sociedade.
O estigma
causa prejuízos em todas as dimensões da vida dos indivíduos com Epilepsia,
desde as suas relações familiares e consigo mesmo, como na escola e nos campos
social e profissional. Por conta disso, eles podem desenvolver distúrbios
emocionais como a depressão e ansiedade assim como acabarem por se estigmatizar.
Isso pode ocorrer pelo seu desconhecimento sobre as causas da sua própria
condição, as suas possibilidades e limitações e principalmente sobre os seus
direitos.
A escola,
como espaço ético privilegiado para a formação de cidadãos, conscientes dos
seus direitos e deveres, pode contribuir muito para a melhoria da qualidade de
vida das pessoas com Epilepsia desenvolvendo, juntamente com a comunidade
escolar, ações de formação dos profissionais da educação sobre essa condição
neurológica, já que eles lidam diariamente com milhares de crianças e
adolescentes, assim como das famílias e dos seus alunos.
1.SAMPAIO, L. P.de B. Estudo da prevalência de epilepsia em crianças e adolescentes da comunidade de Paraisópolis. (2010, p.16). Disponível em:
2.MIN, L.L. Projeto Demonstrativo em Epilepsia no Brasil. Disponível em:
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