O que os pais podem fazer quando
seus filhos têm problemas na escola 2ªparte
Por Don A. Blackerby Ph.D.
APRENDIZADO: Certifique-se de que o estudante
sabe COMO aprender e como realizar as tarefas que lhe são propostas. Nossas
escolas presumem que os alunos já sabem como aprender na sala de aula, e que
não há necessidade de ensinar-lhes estratégias de aprendizado que os ajudem a
aprender de maneira apropriada. Muitos estudantes têm problemas porque aquilo
que eles tentam fazer NÃO FUNCIONA. A maioria das "habilidades de
estudo" são simplesmente atividades que podem ou não gerar o aprendizado
na mente. Por exemplo, duas maneiras comuns aconselhadas aos alunos para
aprender a escrever as palavras são: 1. Escreva a palavra 5-10 vezes, e/ou 2.
Escreva a palavra muitas vezes, mentalmente, até lembrar-se. Nenhuma dessas
atividades funciona bem e muitos estudantes se rebelam contra essas tarefas
cansativas e repetitivas.
Outra tarefa de aprendizado que incomoda os alunos é a tabuada. A
maioria deles apenas repete-a muitas vezes, para aprendê-la. Isso é muito
cansativo, repetitivo e ineficiente. Eu quero que eles combinem o visual e o
auditivo, desenhando um triângulo como o que aparece abaixo. Eles fazem uma
imagem interna com os números e símbolos dos fatos matemáticos. Aí, eles fecham
os olhos ou tapam o desenho e dizem a tabuada a partir da imagem interna (ex.:
7 X 8 = 56, 56 : 7 = 8, 8 X 7 = 56, etc.) Isto liga a audição, falando em voz
alta, e a representação visual. Isso é muito mais interessante e eficaz, porque
estamos usando mais de um sentido, e é rápido e fácil.
Em meu livro, Rediscover
the Joy of Learning (ainda não traduzido para o português, Redescubra a
Alegria de Aprender) eu abordo muitas das estratégicas básicas de aprendizado
que acredito que os estudantes necessitam para sobreviver ou para prosperar na
escola. Elas funcionam muito bem, e os alunos parecem gostar de usá-las porque
são rápidas, eficientes e divertidas. Eu procuro garantir que os estudantes com
os quais trabalho saibam o que é que chamo de "estratégias básicas de
sobrevivência do aprendizado". São elas:
1) Saber como aprender a soletrar as
palavras,
2) Saber como aprender a tabuada,
3) Saber como memorizar dados e fatos,
4) Saber como aprender o vocabulário ou a terminologia de modo a melhorar a compreensão da leitura, e
5) Saber como ler com compreensão.
2) Saber como aprender a tabuada,
3) Saber como memorizar dados e fatos,
4) Saber como aprender o vocabulário ou a terminologia de modo a melhorar a compreensão da leitura, e
5) Saber como ler com compreensão.
Pela minha
experiência, se eles souberem minhas estratégias de aprendizado para essas
cinco tarefas acadêmicas, eles não apenas podem sobreviver à escola, mas
aproveitar ao máximo tudo o que a escola oferece.
A fim de mostrar a relação entre saber o que significa um assunto e qual
a estratégia de aprendizado para ele, voltemos ao estudo da matemática. Você se
recorda de que na última seção, dissemos que "Matemática é o estudo da
manipulação dos números e letras para resolver problemas do mundo, envolvendo
quantidades. Os números e as letras são as medidas das quantidades."
Assim, quando você está aprendendo matemática, você está aprendendo como
resolver problemas no mundo. Isso estabelece uma estratégia para o aprendizado
de matemática, em que você figura em sua mente (à medida que a lição está sendo
apresentada) respostas para as seguintes perguntas: "Que tipo de problema
é este?" e "Como vou solucioná-lo?" Você liga essas duas
respostas em uma figura mental. Depois você revisa verbalmente as respostas
para as duas perguntas, como "Quando eu tenho esse tipo de problema, eu o
resolvo da seguinte maneira." Então, quando você está fazendo um teste e
lê a pergunta, você pergunta a si mesmo: "Que tipo de problema é
este?" e tão logo a resposta aparece em sua mente, o "como resolvê-lo"
surge ao mesmo tempo. Esta estratégia é muito útil nos problemas com palavras.
MOTIVAÇÃO: Assegure-se de que o aluno está ligado na escola e nas várias tarefas
de aprendizado que deve cumprir. Eles se ligam quando a escola ou as tarefas
servem os SEUS critérios de valor. Os critérios são o que importa para o
estudante. Eles são os padrões pelos quais o comportamento é avaliado e
julgado. Se um estudante valoriza o aprendizado, ou o fazer bem feito, ou ser
competente, por exemplo, e se ele sabe como alcançar esses critérios, aí ele se
liga à escola. Se um estudante ainda não fez a conexão com seus próprios
critérios, ele não se ligará à escola. Ele fica muito indiferente e passivo.
Muitos atletas se ligam ao esporte porque valorizam a competição e "ser o
melhor", mas não se ligam às atividades escolares porque ainda não
encontraram uma maneira de ser competitivos ou os melhores na sala de aula. Às
vezes, a ligação que falta deve-se ao fato de que eles foram ensinados COMO ser
excelentes no esporte, e não foram ensinados como aprender na sala de aula.
Outros exemplos de critérios seriam: ser criativo, ser independente, ser
responsável, ser apreciado, ser único, pertencer, etc.
Ligar os alunos à escola, ou ao aprendizado, ou às tarefas de casa, ou a
outras tarefas escolares é relativamente fácil. A arte de fazer isso compreende
três etapas:
- Identificar a hierarquia dos valores mais importantes para ele.
- Conectar a tarefa à hierarquia.
- Criar motivação, com base nessa ligação.
Don A. Blackerby, Ph.D. é o fundador de
SUCCESS SKILLS em Oklahoma City. Ele foi professor de matemática e diretor de
escola, e fundou a SUCCESS SKILLS em 1981, a fim de focalizar o uso da
Programação Neurolingüística (PNL) para ajudar os alunos com dificuldades na
escola. Em 1996, ele escreveu um livro, Rediscover the Joy of Learning,
no qual descreve suas estratégias e processos baseados na PNL, para ajudar os
alunos com problemas, inclusive aqueles que sofrem da Desordem da Deficiência
de Atenção (ADD). Ele pode ser contatado de várias maneiras. Seu endereço :
SUCCESS SKILLS, P.O.Box 42631, Oklahoma City, OK 73123 USA. E-mail: info@nlpok.com. Site: www.nlpok.com
Trad. Hélia Cadore
Publicado na revista Anchor Point de setembro 2000.
Publicado na revista Anchor Point de setembro 2000.
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