Olá para todos! Começaram bem o ano?
Estou de volta
após muito trabalho e estudo, o que me deixou pouco tempo para novas postagens.
Gostaria de compartilhar com vocês
uma preocupação.
Eu tenho pensado muito sobre os alunos que temos nas escolas e sobre os pacientes no consultório que trazem, ou não, um diagnóstico de déficit de atenção e que têm um desempenho acadêmico muito abaixo do esperado.
Eu tenho pensado muito sobre os alunos que temos nas escolas e sobre os pacientes no consultório que trazem, ou não, um diagnóstico de déficit de atenção e que têm um desempenho acadêmico muito abaixo do esperado.
Certamente muitos
educadores têm alunos desatentos ao extremo, outros bem distraídos e ainda um
número pequeno, geralmente de alunas, que ficam quietinhas sonhando
acordadas durante as aulas.
Preocupante não é
mesmo!
Sei também que
muito pais se preocupam com os seus filhos que, em muitos momentos, não
respondem quando são chamados e que na escola não prestam atenção às aulas e
por isso sempre levam bilhetes sobre o que têm deixado de fazer na escola.
Muitos alunos têm epilepsia e desses,
muitos não sabem disso.
A epilepsia é uma condição neurológica
crônica grave com alta frequência em
crianças e adolescentes na fase escolar e, quando
os mesmos passam por momentos de crise epilética generalizada do tipo ausência
(EGA) em sala de aula, acabam sendo identificados por seus professores como em
estado de desatenção, distração ou em devaneios.
Os
professores podem identificar uma crise de Epilepsia generalizada tipo ausência
(EGA) em seus alunos aparentemente desatentos ou distraídos durante aula,
observando-se os critérios e características e comunicando os pais (caso
desconheçam a condição), assim como fazendo os encaminhamentos necessários para
uma avaliação neurológica.
Geralmente esses
indivíduos apresentam como patologias concorrentes os transtornos
comportamentais tais como birra, irritação, agressividade, medo, instabilidade
de humor, dificuldades no relacionamento e transtornos psiquiátricos como TDAH-hiperatividade,
depressão, dependência afetiva, psicoses, dentre outros.
Caso os
profissionais da escola desconheçam essas características de seus alunos que têm
epilepsia, acabarão por entender que esses comportamentos inadequados, quando
presentes, são o resultado de uma má educação ou de TDAH e assim
possivelmente farão um encaminhamento impreciso para equipe multiprofissional.
Por isso a
importância de todos os professores saberem como identificar e distinguir uma
crise epilética generalizada de ausência (EGA) de um estado de dificuldade que os
alunos possam ter em manter a atenção sustentada.
O que acham?
Gostaria que vocês
enviassem seus comentários e dúvidas.
Estarei aqui para
compartilhar essa informação tão importante.
Abraços e
excelente ano para todos.